sábado, 18 de agosto de 2012

O ANEL DE SALOMÃO

O ANEL DE SALOMÃO



O grande Rei,era detentor de um anel mágico, um anel cabalístico que lhe dava poderes maravilhosos.
 O anel, feito de um ouro de pureza impossível de se encontrar na terra, possuía o signo conhecido por “Selo de Salomão”.
 Esse selo salomônico funde os princípios masculino e feminino, o Enxofre e o Mercúrio e simboliza, então, o “matrimônio alquímico” ou a feitura da Obra.
 A tríade alma, espírito e corpo completa-se com a junção do Sal.
 Esse anel, segundo a Tradição, era um talismã valiosíssimo com o qual Salomão submetia à sua vontade todos os gênios"Anjos"OU demônios.



Uma das tarefas que o rei Salomão realizou com o anel, foi a construção do Templo de Jerusalém, promessa do povo hebreu ao deus de Abraão e o principal desejo de Davi.
Conta-a Tradição que, durante a construção do fabuloso templo, não se escutava qualquer ruído embora ali a pedra fosse trabalhada profusamente.
 Para explicar isto muitos afirmam, nos dias de hoje, que as pedras foram trabalhadas em pedreiras distantes transportadas já devidamente cinzeladas até o local da construção onde somente eram montadas.





 Mas os que assim afirmam desconhecem a verdade. Uma verdade velada, um dos grandes mistérios das civilizações antigas.
 O fato dos blocos haverem sido transportados não explica o não se ouvir os ruídos da construção, dos deslocamentos blocos e da cooptação de uns nos outros.
 Mesmo numa de nossas construções atuais feita com pequenos tijolos de barro, para ajustá-los devidamente escutam-se batidas de ferramentas.
 Como, então, explicar que na construção do Templo em que foram utilizados blocos grandes de pedra barulho algum fosse propagado?
Para explicar isto vamos invocar aquilo que está escrito nos livros religiosos islamitas:
 Salomão na construção do templo invocou o auxilio dos "Anjos" graças aos poderes cabalísticos que o anel possuía. Assim os Anjos se submeteram a vontade de Salomão e foram obrigados a trabalhar como escravos.


 Mesmo estando sendo construído por Anjos, Salomão tinha o sossego quebrado pelos ruídos da lapidação das pedras, pelo ajustamento dos blocos nas paredes.
 Incomodado por isso o rei indagou dos "Anjos"
se aquele trabalho não poderia ser feito em silêncio e assim exigiu que a obra fosse realizada sem ruído algum.
 Os "Anjos" disseram que tal era impossível para eles, mas que existia um "Anjo" que tinha tal conhecimento, mas que fugiria à convocação de Salomão.
 O rei, por meio de processo mágico localizou o "Anjo" rebelde e usando o poder do seu anel submeteu-o ao seu domínio.
 Assim, o mesmo foi forçado a explicar a maneira como trabalhar a pedra em silêncio.
 O Anjo foi obrigado a revelar aquele segredo dizendo: "Oh Rei. Cobre o ninho daquele corvo com uma campânula de pedra e descobrirás aquilo que desejas".


 Salomão assim procedeu e verificou que o corvo ao regressar para o ninho havendo encontrado os ovos cobertos voou e regressou depois trazendo um certo tipo de erva que depositou sobre a campânula de pedra sob a qual estavam os ovos.
 A erva foi libertando seiva que amoleceu completamente a pedra e assim o corvo conseguiu com o bico libertar os ovos.
 Imediatamente o Rei ordenou que aquela seiva fosse utilizada para tornar os blocos de pedra amolecidos e assim tudo pôde ser construído em silêncio.
 Depois dos blocos cortados, moldados, e ajustados novamente eram solidificados.
 Assim, o grande Templo foi construído, através dos poderes dos "Anjos ou Demônios" controlados pelo Anel de Salomão.
O Alcorão diz que Alá colocou espíritos prestativos a serviço do rei Salomão.
 "Nós tornamos o vento submisso a Salomão Além disso, em seu tempo, pela vontade de Alá, espíritos trabalharam para ele...
" "Eles faziam qualquer coisa que Salomão quisesse; palácios, monumentos e alguidares grandes como viveiros de peixes".


BOB MARLEY E O ANEL DE SALOMÃO



Ras Tafari Makonnen, que em 1930 se tornou o primeiro imperador negro da África, no pais da Etiópia.
 Depois de sua coroação Ras Tafari adotou o nome de Hailé Salassié e o título de "Rei dos Reis, Senhor dos Senhores, Leão conquistador da Tribo de Judá".
 Salassié afirmava ser de uma linhagem sagrada: descendida do casamento do rei judeu Salomão com a rainha de Sabá.
 A família de Davi, pai de Salomão, Os rastas vêem Salassié como o novo Messias, a reencarnação de Jesus Cristo.
Sua eterna crença no imperador da Etiópia o transformou no maior símbolo da pregação rasta.
 Em 1976 Haile Salassie I é assassinado por seus próprios soldados, abalado com a morte do profeta Bob Marley compõe e lança em poucas horas o single "Jah Live" sucesso absoluto na ilha.
 Em meio a esse clima Bob lança também Rastaman Vibrations e o super sucesso "War"(discurso de Hailé Salassié na Organização das Nações Unidas(ONU) que Bob transforma em musica.
O anel de Salomão, feito com pedaços que pertenciam ao místico anel do rei Salomão,que fora confiado a Haile Selassie I na época da coroação, migrou com a família do "Ras Negus" e no final dos anos de 1970, foi oferecido como presente a Bob Marley em uma visita à Europa, em Londres, por Asfa Woosen, um dos netos de Selassie..
Asfa é neto do imperador etíope Haile Selassie e filho do regulador e ex vice-rei da Eritréia, Li' ul Ras Asserate Kasa (Asserate-Maryam Kasa).
Foi uma honraria inigualável o anel para Bob.





O anel tem o desenho de Lion of Judah. O Leão de Jah, conquistador da Tribo de Judah.
 O Anel sagrado de Haile Selassie I Jah Rastafari.
O anel do imperador, feito com restos do anel do rei Salomão,após o falecimento de Bob gerou muita disputa,alguns membros chefes da organização das 12 Tribos que Bob participava e familiares e muitos outros queriam ´herdar´ o anel,mas Rita Marley decidiu que iria ser cremado junto com Bob Marley.
Mas alguns acreditam que o anel simples mente desapareceu, um mistério ainda para ser desvendado,mas a versão mais aceita é que foi realmente cremado.


domingo, 5 de agosto de 2012

A Arca da Aliança.


A Arca da Aliança(hebraico:aróhn hab·beríth; grego: ki·bo·tós tes di·a·thé·kes")
é descrita na Bíblia como o objeto em que as tábuas dos Dez mandamentos e outros objetos sagrados teriam sido guardadas,
como também veículo de comunicação entre Deus e seu povo escolhido.
Foi utilizada pelos hebreus até seu desaparecimento, que segundo especulações, ocorreu na conquista de Jerusalém por Nabucodonosor.
 Segundo o livro de II Macabeus, o profeta Jeremias foi o responsável por escondê-la.

A Bíblia descreve no livro de Êxodo (Êx 25:10 a 22) a Arca da Aliança da seguinte forma:
 caixa e tampa de madeira de acácia, com 2 côvados e meio de comprimento (um metro e onze centímetros ou 111 cm), e um côvado e meio de largura e altura (66,6 cm).
Cobriu-se de ouro puro por dentro e por fora, com uma bordadura de ouro ao redor. - (Êxodo 25:10 a 16)
Para seu transporte, necessário para um povo ainda nômade (nómada), foram colocadas quatro argolas de ouro nas laterais, onde foram transpassados varas de acácia recobertas de ouro.
Assim, o objeto podia ser carregado pelo meio do povo.Tocá-la era um ato tolo, pois quem a tocasse seria morto, razão pela qual existiam varas para seu transporte.






Sobre a tampa, chamada Propiciatório "o Kapporeth", foi esculpida uma peça em ouro, formada por dois querubins ajoelhados de frente um para o outro, cujas asas esticadas para frente tocavam-se na extremidade, formando um arco, de modo defensor e protetor.
 Eles se curvavam em direção à tampa em atitude de adoração (Êxodo 25:10-21; 37:7-9).
 Segundo relato do verso 22, Deus se fazia presente no propiciatório no meio dos dois Querubins de ouro em uma presença misteriosa que os Judeus chamavam Shekinah ou presença de Deus.
 Ela ficaria repousada sobre um altar, também de madeira, coberto de ouro, com uma coroa de ouro ao lado.



Somente os sacerdotes levitas poderiam transportar a tocar na arca, e apenas o sumo-sacerdote, uma vez por ano, no dia da expiação, quando a Luz de Shekiná se manifestava, entrava no santíssimo do templo.
 Estando ele em pecado, morreria instantaneamente.
A Arca representava o próprio Deus entre os homens.
 A crença de Sua presença ativa fez com que os hebreus, por várias vezes, carregassem o objeto à frente de seus exércitos nas batalhas realizadas durante a conquista de Canaã.
 Segundo a Bíblia, a presença da Arca era suficiente para que pequenos contingentes hebreus aniquilassem exércitos cananeus inteiros.
[carece de fontes] Mas quando dispensavam-na, sofriam derrotas desastrosas.



Ainda restava o assentamento das sete Tribos de Israel na Terra de Canaã para que a conquista estivesse completa, quando Josué determinou a construção de um Tabernáculo permanente na cidade de Siló, onde a Arca ficaria protegida.


Outros relatos bíblicos se referem ao roubo da arca por outros povos inimigos de Israel (filisteus), que sofreram chagas e doenças enquanto tinham a arca em seu poder.
 Homens que a tocavam que não fossem levitas ou sacerdotes completamente puros morriam fulminados instantaneamente.
 Diante dessas terríveis doenças causadas pela presença da Arca do Senhor Deus de Israel, os filisteus se viram numa necessidade de se livrarem do objeto sagrado;
 então, a mandaram para a cidade de Gate, e logo após para Ecron, sendo sempre rejeitada, o que acarretou na sua devolução ao povo de Israel.

No início de seu reinado, Davi ordenou que a Arca fosse trazida para Jerusalém, onde ficaria guardada em uma tenda permanente no distrito chamado Cidade de Davi.
 Com o passar do tempo, Davi tomou consciência de que a Arca, símbolo da presença de Deus na Terra, habitava numa tenda, enquanto ele mesmo vivia em um palácio.
 Então começou a planejar e esquematizar a construção de um grande Templo.
 Entretanto, esta obra passou às mãos de seu filho Salomão.
 




No Templo, foi construído um recinto (chamado na Bíblia de "oráculo") de cedro, coberto de ouro e entalhes, dois enormes querubins de maneira à semelhança dos que havia na Arca, com um altar no centro onde ela repousaria.
 O ambiente passou a ser vedado aos cidadãos comuns, e somente os levitas e o próprio rei poderiam se colocar em presença do objeto sagrado.

Em 586 a.C (Segunda invasão a Judá) (ou 609 a.C [Primeira invasão a Judá], segundo alguns estudiosos), Nabucodonosor, rei da Babilônia, invadiu o reino de Judá e tomou a cidade de Jerusalém.
 O relato bíblico menciona um grande incêndio que teria destruído todo o templo.
 A Arca desaparece completamente da narrativa a partir desse ponto, e o próprio relato é vago quanto ao seu destino.

Para os católicos e judeus da diáspora, que se utilizam da Septuaginta, Escrituras Sagradas na versão grega , o desaparecimento da Arca é narrado no livro de II Macabeus, não aceito pelos protestantes e por grande parte dos judeus que só aceitavam as escrituras em hebraico.
 Nessa situação o profeta Jeremias haveria mandado que levassem a Arca até o monte Nebo para ali a esconder em uma caverna (II MAC Cap. 2).

" O escrito mencionava também como o profeta, pela fé da revelação, havia desejado fazer-se acompanhar pela arca e pelo tabernáculo, quando subisse a montanha que subiu Moisés para contemplar a herança de Deus.





 No momento em que chegou, descobriu uma vasta caverna, na qual mandou depositar a arca, o tabernáculo e o altar dos perfumes;
 em seguida, tapou a entrada. Alguns daqueles que o haviam acompanhado voltaram para marcar o caminho com sinais, mas não puderam achá-lo.
 Quando Jeremias soube, repreendeu-os e disse-lhes que esse lugar ficaria desconhecido, até que Deus reunisse seu povo e usasse com ele de misericórdia.
 Então revelará o Senhor o que ele encerra e aparecerá a glória do Senhor como uma densa nuvem, semelhante à que apareceu sobre Moisés e quando Salomão rezou para que o templo recebesse uma consagração magnífica." (II Mac, 2, 4-7).

Em uma das visões de João, ele relata ter visto a Arca do Concerto ou da Aliança no templo de Deus no céu.
 Sendo a arca de grande importância e detentora de objetos preciosos, Deus haveria levado a arca para um lugar onde nenhum ser humano tivesse acesso para destruí-la. O relato de João está em Apocalipse 11:19 "E abriu-se no céu o templo de Deus, e a arca do seu concerto foi vista no seu templo"

Não há certezas acerca de sua existência ou destruição.
 É possível que, antes de atear fogo ao Templo, os soldados de Nabucodonosor tenham tomado todos os objetos de valor (incluindo a arca coberta de ouro) e a levado como premio pela conquista.

Uma vez em posse dos babilônicos, ela pode ter sido destruída para se obter o ouro, ou conservada como troféu.
 Babilônia também foi conquistada posteriormente por persas, macedónios, partos e outros tantos povos, e seus tesouros (incluindo possivelmente a Arca) podem ter tido incontáveis destinos.

 Para a Igreja Ortodoxa Etíope, a Arca foi levada à Etiópia por Menelik I,

 filho do Rei Salomão e Makeda, a Rainha de Sabá. A Arca estaria guardada numa capela da Igreja de Santa Maria de Sião da cidade de Aksum, no norte da Etiópia, onde um único sacerdote pode vê-la.




 A narrativa dessa tradição etíope encontra-se no Kebra Negast, o Livro da Glória dos Reis da Etiópia.




Por que o mundo esconde a Etiópia?




* Os egípcios acreditavam que alguns dos seus deuses tinham vindos da Etiópia.
 * Na Etiópia, o Jardim do Éden.
"A palavra Etiópia, cujo uso mais antigo aparece na Bíblia em Gênesis, capítulo 2, como o lugar onde Adão e Eva viveram".
 * O reino de Sabá. Da rainha amante do rei Salomão.
 * O reaparecimento dos judeus negros.
 * Na catedral de Áxum encontra-se a Arca da Aliança.
 * Um terço da população é muçulmana.
 * A Etiópia tornou-se cristã quase ao mesmo tempo que o Império Romano.
 * Também para os cientistas, na Etiópia a origem do homem. Terra de Lucy.


muita gente tem procurado pela Arca da Aliança há mais de dois mil anos em várias partes do mundo.
As principais buscas concentram-se em Jerusalém e no percurso feito por Moisés do Egito até o atual Estado de Israel.
 Mas há gente que garante que ela está num remoto vilarejo na Etiópia, onde supostamente vivem os descendentes do rei hebreu Salomão, que construiu o templo para abrigar a Arca, com a rainha africana Sabá.





 Outros afirmam que ela está na Inglaterra para onde os Templários a teriam levado. 
De qualquer modo, ela tem sido um dos tesouros arqueológicos mais cobiçados pela humanidade, e inúmeras expedições à Mesopotâmia e à Palestina foram realizadas, sem sucesso.
 O que nos espera quando sua tampa for aberta? Sua idade é de pelo menos 3.500 anos.




sexta-feira, 3 de agosto de 2012